quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Escuridão sem fim

Escuridão sem fim


Numa noite fria
Na escuridão
Seu rosto sorria,
Então eu sentia
Palpitar meu coração.
Oh! Doce visão...
Naquele instante eu sabia
Já era seu meu coração.
O luar
Revelou seu olhar
E por um momento
Era seu meu pensamento.
Comecei a delirar
Como era lindo seu olhar!
Os seus lábios me tocando
E eu me apaixonando.
Fico triste ao contar
Que percebi no seu olhar
Que estava em outra direção
E que não era eu o dono
Do seu doce coração.
Não pude me controlar
Ao ver os dois se beijando.
Comecei a chorar
Pelo meu triste engano.
Perdi a razão,
Com uma arma na mão
Resolvi acabar com a dor.
E atirei naquele que mais sentia amor,
Atirei no meu coração.
A dor era constante,
Tudo para por um instante,
Ouço uma voz sussurrar:
Calma, tudo isso já vai acabar...
A escuridão
Tomou conta da minha visão.
Fiquei feliz por um momento pois iria acabar meu sofrimento.
Fiquei com os olhos entreabertos e vi a morte cada vez mais perto.
A última coisa que ouço é ela me dizendo: ‘’respira, respira, por favor, respira,
Eu preciso te dizer que não posso viver sem você... ’’
E acabou... os meus olhos se fecharam...


Antonio Corrêa dos Santos Filho
3ºB E.M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário